Foi inaugurada, na tarde desta quinta-feira (29), a Unidade de Saúde localizada no subsolo do Fórum Cível da comarca de Goiânia. Com a novidade, agora são três as unidades de atendimento na capital. As outras duas funcionam no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) e no Fórum Desembargador Fenelon Teodoro Reis.

De acordo com o diretor do Centro de Saúde do TJGO, Ricardo Paes Sandre, a segurança e a assistência médica no ambiente de trabalho para o servidor, magistrado e jurisdicionado são prioridades do Poder Judiciário do Estado de Goiás. “A unidade de saúde no local de trabalho traz a assistência médica em situações de risco. Pode ser que aconteça uma emergência com o jurisdicionado, com o terceirizado ou até mesmo com um servidor e eles serão assistidos prontamente na unidade de saúde. Nós estabilizamos o paciente e, como temos UTI móvel, ela dará o suporte necessário para que o paciente possa ser encaminhado para uma unidade hospitalar", diz.

Serão feitos, na nova unidade de saúde, além dos atendimentos emergenciais, atendimentos clínicos laboratoriais e pré-agendados.

Presenças

 

Participaram da solenidade de inauguração o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Gilberto Marques Filho; a diretora do Foro da Comarca de Goiânia, juíza Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva; o ouvidor-geral do TJGO, desembargador Itamar de Lima, diretores de área e servidores do Poder Judiciário.

O desembargador-presidente destacou a importância do centro de saúde e o trabalho que o servidor presta ao Poder Judiciário do Estado de Goiás. “A vida é o bem maior e devemos nos preocupar sempre com a temática", frisou.

A opinião foi endossada pela diretora do Foro da Comarca de Goiânia, juíza Maria Socorro de Sousa Afonso da Silva. “O bem mais valioso da nossa vida é a saúde, evidentemente e com a inauguração dessa unidade nós podemos contribuir de forma preventiva para a saúde do servidor. Temos cerca de 600 servidores no Fórum Cível da comarca de Goiânia e não é incomum algum servidor sentir um mal estar. A unidade de saúde instalada nos tranquiliza porque nós temos um direcionamento para o primeiro atendimento, para o atendimento inicial. Eu vejo como uma conquista na humanização do ambiente de trabalho. Não há qualidade de trabalho profícuo a ser desenvolvido se você não está em plenas condições de saúde”, pontua. 

Diariamente, cerca de 20 a 25 atendimentos são feitos nas unidades de saúde do Poder Judiciário. Com o objetivo de traçar o perfil do paciente, além de políticas públicas pontuais, em abril deste ano, o Centro Médico do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás começou a utilizar um sistema de atendimento eletrônico. Nele, é colocado todo o tipo de informação desde o agendamento até o diagnóstico do paciente.

“Com esse sistema, foi possível o conhecimento de uma série de informações que não utilizávamos. Como o planejamento e a intervenção de forma mais incisiva diante de alguns agravos que são mais prevalentes nos servidores do Poder Judiciário do Estado de Goiás, como as pessoas que estão com sobrepeso ou são obesas. Com esse dado, podemos traçar uma política de saúde de forma preventiva”, pontua o diretor do Centro Médico do TJGO, Ricardo Paes Sandre. 

Uma das vantagens apontadas por Sandre é o banco de dados eletrônico de forma uniformizada. “Com o prontuário eletrônico, não perdemos as informações como acontece com o físico. Antigamente, muitas fichas eram perdidas e, hoje, ela é computadorizada e armazenada por um longo período. E outra importante questão é que podemos planejar a compra de material para o Centro de Saúde. Com os dados que são gerados, o sistema mostra quais remédios são mais utilizados em um determinado período de tempo. Antigamente comprávamos por estatísticas, hoje temos um dado real”.

A prevenção e a pró-atividade são os principais objetivos da atual gestão do TJGO, segundo Sandre. “Faz parte do planejamento da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, para que tenhamos uma atividade preventiva e pró-ativa. A medicina não pode ser só de tratamento, nós temos que nos antecipar antes que o agravo aconteça”, concluiu. (Texto: Jéssica Fernandes – Assessora de Imprensa da Diretoria do Foro da Comarca de Goiânia/ Fotos: Wagner Soares – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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