O corregedor-geral de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Leandro Crispim, recebeu, nesta terça-feira (4), a visita institucional do corregedor-geral do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Aguinaldo Bezerra.
O olhar inocente, mas atento, e o comportamento diferente de algumas crianças quilombolas da zona rural de Campos Belos (foto), Monte Alegre (integrante de Campos Belos) e Teresina de Goiás (distrito judiciário de Cavalcante), que abrange as comunidades Kalunga, Diadema e Ema, retrata uma dura realidade vivenciada por meninas e meninos todos os dias no Brasil: a suspeita de um abuso sexual por pessoas próximas e a vergonha de falar sobre um crime cruel, que, embora divulgado todos os dias, ainda é tabu. Para ajudar a combater essa violência sexual contra crianças e adolescentes, usando a escola como ferramenta primordial, a equipe do Programa Escuta, da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás, percorreu de segunda a quarta-feira (26 a 28), 19 escolas municipais dessas três localidades do território goiano de difícil acesso. Dessas unidades escolares, 9 são da zona rural quilombola e 10 da urbana, alcançando mais de 2,3 mil crianças.
A partir de quarta-feira, 28, a Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Goiás, por meio da equipe da Divisão Interprofissional Forense, levará novamente até a comunidade quilombola o Programa Escuta, que tem como objetivo atuar na prevenção e enfrentamento de crimes sexuais contra crianças e adolescentes e no fortalecimento da Rede de Proteção contra esse tipo de violência. As integrantes da equipe Interprofissional Forense percorrerão mais de 10 escolas municipais em Teresina de Goiás, Monte Alegre e Campos Belos. Serão contempladas tanto escolas da zona urbana quanto da rural, em regiões mais distantes e de difícil acesso.
Com a finalidade de otimizar os atendimentos em uma única plataforma, a Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás, por meio da Diretoria de Tecnologia da Informação, criou a Central de Atendimento da Corregedoria – CAC.
Muita interatividade, transparência e interlocução direta com magistrados (as), servidores (as), integrantes do sistema de Justiça e instituições representativas da sociedade deram a tônica do Encontro Regional da 11ª Região Judiciária, que terminou nesta sexta-feira, 23, com mais de 2 mil participações (no âmbito presencial e online).
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