O júri popular do homicídio da empresária Martha Maria Cosac e do menino Henrique Talone Pinheiro foi adiado a pedido da defesa dos acusados. A sessão do 1º Tribunal do Júri de Goiânia seria realizada nesta terça-feira (15), presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara.

O anúncio foi no auditório do 2º Tribunal do Júri de Goiânia, local onde seria feito o julgamento por possuir maior estrutura. Conforme pronunciamento do magistrado, o adiamento se deve por força de habeas corpus impetrado pelos advogados dos réus Alessandri da Rocha Almeida e Frederico da Rocha Talone, deferido pelo desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga.

Habeas corpus

A defesa dos acusados alegou que faltou a formulação de mais uma prova: um exame de DNA do sangue coletado num cartão bancário de Martha Cosac. Conforme o desembargador Veiga Braga ponderou, a apreciação do pedido deve ser feita após a decisão de pronúncia para submissão do caso ao júri popular. Contudo, a análise não teria ocorrido no caso, já que, em primeiro grau, a questão foi considerada “superada e preclusa”.

Dessa forma, Veiga Braga justificou a necessidade de suspensão do julgamento, por falta de apreciação para indeferir ou conceder o pedido para a realização da perícia no material genético. O magistrado completou, ainda, que realização do júri popular está suspensa até que se julgue o habeas corpus, com previsão de apreciação para 15 dias. Veja decisão. (Texto: Lilian Cury – Centro de Comunicação Social do TJGO)