O YouTube foi obrigado a retirar da sua biblioteca on-line um vídeo com conteúdo difamatório contra uma missionária. A vítima está à frente de um projeto contra exploração sexual de mulheres no Camboja e alegou ter sofrido vexame e humilhação com o material propagado on-line, o que prejudicou, também, sua atuação junto à causa social. A decisão monocrática é do desembargador Olavo Junqueira de Andrade (foto).

O pedido da mulher foi deferido em tutela antecipada, isto é, antes do julgamento do mérito processual. O magistrado considerou que a mídia poderia trazer danos graves e de difícil reparação à imagem da missionária. “Constato extrapolação da garantia constitucional à liberdade de expressão, publicando ou tecendo comentários ofensivos à autora”. O processo segue em tramitação, no qual a missionária pleiteia indenização por danos morais contra o autor do vídeo. (Texto: Lilian Cury – Centro de Comunicação Social do TJGO)

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