Duas servidoras do Tribunal de Justiça do Estado de Tocantins (TJTO) estão visitando o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), nesta quinta-feira (26), para conhecer o funcionamento do Núcleo de Repercussão Geral e Recursos Repetitivos (Nurer), do tribunal goiano. O departamento foi implantado há quase um ano e meio, sendo um dos primeiros do país e, por isso, modelo para as demais Justiças do País.
Coordenadora do Nurer-TO, Neli Miclos explicou que o departamento foi instalado recentemente no TJTO e que veio ao TJGO, por ser reconhecido como um dos mais estruturados do país. Ela ressaltou, ainda, que, durante a visita, quer “aprender tudo de Nurer, já que aqui podemos contar, ainda, com a receptividade e boa vontade dos servidores".
Também servidora do TJTO, Alessandra Worn corroborou o que foi dito por sua coordenadora e salientou a importância de aprender como funciona o método de trabalho do núcleo goiano, já que foram criados e desenvolvidos programas informatizados que filtram os processos com recursos repetitivos e de repercussão geral.
Esses programas foram explicados pelo coordenador do Nurer-GO, Carlos César de Melo. O primeiro diz respeito à Resolução 160 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e controla dados e estatísticas. O segundo, por sua vez, filtra os processos de 1º grau no Projudi. Ambos foram criados e desenvolvidos no TJGO.
Carlos César citou que os programas controlam a entrada dos processos, conforme natureza e tema. Esses aplicativos serão expostos aos representantes dos Nurer do País inteiro e demais interessados no 1º Ciclo de Estudo de Recursos Repetitivos e Repercussão Geral, realizado entre os dias 18 e 20 de agosto, na Associação dos Magistrados de Goiás (Asmego). O último dia do encontro, no entanto, será fechado aos servidores do TJGO e representantes indicados pelos núcleos dos demais tribunais.
O encontro nacional foi uma iniciativa implantada na atual gestão do TJGO, visando maior celeridade e uniformidade. (Texto: Jovana Colombo / Fotos: Hernany César – Centro de Comunicação Social do TJGO)