O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Gilberto Marques Filho, recebeu nesta segunda-feira (20) os dois prêmios Conciliar é Legal, em referência aos resultados obtidos pelo Judiciário goiano na 11ª edição da Semana Nacional da Conciliação (SNC), realizada em novembro do ano passado. As premiações, entregues na semana passada pelo CNJ, foram apresentadas pela coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos do TJGO (Nupemec), juíza substituta em segundo grau Doraci Lamar, e pelo coordenador-adjunto, juiz Paulo César Alves das Neves. Também estiveram presentes os juízes auxiliares da Presidência Maria Cristina Costa e Ronnie Paes Sandre e a integrante do Nupemec, Marielza Caetano da Costa.
Na ocasião, a magistrada Doraci Lamar destacou a importância da conciliação para melhorar a prestação jurisdicional. Pioneira no assunto, a magistrada começou os trabalhos em Goiás na área ainda em 2006 e hoje se sente “orgulhosa, pois a semente plantada rendeu árvores grandes e com belos frutos”.
Oferecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a premiação reconheceu Goiás como primeiro lugar em duas das sete categorias: número absoluto e relativo de acordos. Do total de 49,5 mil audiências designadas, 44 mil foram realizadas, com 38,1 mil desfechos positivos, que resultaram em R$ 153,9 mil em acordos e índice de conciliação de 86,62%.
Segundo o juiz Paulo César, o TJGO alcançou, nos últimos quatro anos, nove troféus. “O reconhecimento mostra que estamos no caminho certo para resolver as questões de forma mais rápida, com menos custo e mais efetividade, o que é bom para o Tribunal e melhor ainda para o jurisdicionado”. O magistrado lembrou, ainda, a diferença de Goiás, em primeiro lugar, para o segundo, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), que alcançou número total de acordos em 33 mil, quase 10 mil a menos que o TJGO.
Para sua gestão frente ao Nupemec, Doraci Lamar afirmou que vai continuar com os projetos em andamento e dar prioridade para instalar os Centros Judiciários de Solução e Conflitos (Cejusc) de segundo grau, a fim de propiciar conciliação em recursos. (Texto: Lilian Cury / Foto: Wagner Soares - Centro de Comunicação Social do TJGO)