O mais popular aplicativo de trocas de mensagens, Watsapp, foi o responsável pelo casamento de um casal que vivia juntos há 40 anos. Foi através dele que Francisca Alves Leite, 61 anos, ficou sabendo por amigos que estavam sendo feitas as inscrições para o casamento comunitário de 400 casais em Rio Verde. “Mais que depressa corri atrás dessa informação e tudo deu certo para realizar o meu sonho de quatro décadas, e de meu companheiro, Genildo de Jesus, 52, para concretizar diante de Deus e dos homens o nosso casamento”, afirmou a mulher.

Eles se conhecerem em Brasília e há 11 anos estão morando em Rio Verde. “Esse tempo todo que estamos juntos a gente vem lutando para casar, mas só agora deu certo. Como tudo era muito caro, os papeis, a cerimônia, fomos adiando até conseguirmos agora, sem gastar nada”, ressaltou mais uma vez a mulher, que não cabia de contentamento.

O casamento comunitário em Rio Verde aconteceu em agosto, nos dias 24 e 31, e foi promovido pelo Judiciário local, atendendo solicitação formulada em 2018 pelo deputado estadual Karlos Cabral, e aprovada pelo então corregedor-geral da Justiça, desembargador Walter Carlos Lemes, atualmente  presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). O casamento civil tem uma série de regras a cumprir e, no casamento comunitário, elas são facilitadas e sem custo financeiro, tornando célere o trâmite processual. “Daí a importância da efetivação do pedido”, salientou Cabral.

As duas cerimônias foram realizadas na Igreja Videira pelos pastores Álvaro Raimundo de Sousa e Fernando Pereira dos Santos. O Poder Judiciário de Rio Verde foi representado pelo juiz Wagner Gomes Pereira que, à oportunidade, falou em nome do diretor do Foro local, Rodrigo de Melo Brustolin, reafirmado a satisfação em poder, mais uma vez, participar de um momento tão importante na vida de tantas famílias. Por atuar na área da Infância e Juventude, o magistrado aconselhou os recém-casados casados serem mais tolerantes no dia a dia.

Tinder


Eles se conheceram pelo Tinder, um dos aplicativos mais populares de paquera da atualidade, quando Reila Márcia Lourenço Ferreira (38) e Ademir Luís Alves (36) curtiram a foto um do outro, o conhecido “like”. Daí em diante, eles começaram a conversar pelo Facebook e, quatro meses depois, já com uma casa comprada, passaram a morar juntos. O sonho de oficializar a união sempre esteve presente na vida dos dois e “só foi possível com este casamento comunitário”, ressaltou a supervisora administrativa Reila. Assim como os demais beneficiados com o evento, o encarregado de campo Ademir Alves disse que o casamento era sempre adiado," porque no final do mês não sobrava dinheiro para realizar os gastos com a cerimônia", justificou.

Também aproveitaram oportunidade para oficializar a união o casal Léa Oliveira Silva (21) e Guilherme Henrique Figueiredo Cruvinel (23). Eles se conheceram na Praça da Matriz de Rio Verde e, um mês depois, num shopping da cidade, Guilherme viu a Léa, momento em que puxou seu braço e lhe deu um beijo. O namoro veio três dias depois e o relacionamento já dura seis anos. O casal tem um filho de 5 anos.

Léa disse que eles não tinham condições de arcar com as despesas de um casamento e decidiram, no início de agosto, comprar as alianças, mesmo sem oficializar a união. Tão logo souberam da novidade,  por meio de uma sobrinha dela, que avisou sobre o casamento comunitário, tornando real o seu sonho. (Texto: Lílian de França/Fotos: Aline Caetano - Centro de Comunicação Social do TJGO)

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