Adriano Araújo Dias, Ygo Murilo da Silva e Antônio Carlos Vieira Filho tiveram as prisões preventivas decretadas na tarde desta segunda-feira pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia. Os três são investigados pela Polícia Civil por terem cometido, no dia 11 de abril deste ano, vários crimes, como lesão corporal, dano, associação criminosa e tentativa de homicídio. Eles percorriam as ruas da capital a bordo de um Ford Focus de cor branca utilizavam estilingues para arremessar bolas de gude e pedra contra pessoas nas ruas, além de fachadas de vidro em concessionárias de veículos e outras lojas.


Jesseir Coelho de Alcântara (foto à direita) explica que a prisão preventiva é medida cautelar, constituída da privação da liberdade do acusado, diante da existência dos pressupostos legais, para assegurar os interesses sociais de segurança. Segundo o magistrado, pelo menos cinco vítimas foram atingidas por bolas de gude, chumbinho ou pedras atiradas pelos investigados, causando-lhes ferimentos em várias partes do corpo, o que foi comprovado por laudos médicos. Também provocaram danos em vários estabelecimentos comerciais da capital.

O juiz também explicou que, embora o delegado condutor da investigação não tenha mais interesse na prisão temporária de Adriano Dias e Ygo da Silva, por não ser mais imprescindível para os investigados, ele entendia ser necessária a decretação da prisão preventiva para assegurar a ordem pública. “A motivação da decretação da prisão preventiva está corroborada com a presença dos indícios de autoria/participação que pesam contra os investigados”, afirmou. Segundo ele, há a possibilidade de os três reiterarem na conduta criminosa, “o que faz necessária a segregação deles para a garantia da ordem pública”. (Cento de Comunicação Social do TJGO)