asdasdasdasdO Projeto Escuta, programa de enfrentamento ao abuso sexual de crianças e adolescentes na comarca de Cavalcante e na comunidade kalunga, desenvolvido pela Corregedoria Geral da Justiça de Goiás (CGJGO), é composto por uma série de ações que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de denunciar e combater essa prática. O projeto foi destaque no Portal da Corregedoria Nacional de Justiça com o recebimento 'Nosso Aplauso'.

 

 

Uma série de ações foi realizada na segunda semana de agosto com a distribuição de cartilhas educativas, desenvolvidas pela Secretaria Interprofissional Forense da CGJGO, na Escola do Vão do Moleque e na Escola Maiadinha, ambas localizadas no Vão do Moleque; encontro com a equipe da Secretaria Municipal de Educação da cidade de Cavalcante para conhecer a situação das 24 escolas rurais, a maioria localizada na comunidade kalunga, além de troca de experiências para a captação de recursos através dos governos federal e estadual.

Foi realizada também Audiência Pública no Vão de Almas, presidida pelo corregedor-geral da Justiça de Goiás, desembargador Gilberto Marques Filho, com a participação dos juízes auxiliares da CGJGO, Jeronymo Pedro Villas Boas e Ronnie Paes Sandre, desembargadores, representantes do Ministério Público do Estado de Goiás, dentre outras autoridades como prefeitos, vereadores, líderes comunitários e a própria população que participou ativamente fazendo pedidos e reclamações pela ausência do Estado principalmente dentro da comunidade kalunga.

Foi entregue para a comunidade do Vão do Moleque uma caminhonete com tração 4x4 da Polícia Militar para a Patrulha 24 horas. O trabalho da CGJGO, com o Projeto Escuta, será a longo prazo e visa atuar com as 24 escolas rurais e também as urbanas, além da criação de uma rede de proteção, que será definida no mês de outubro, com o auxílio do Conselho Tutelar, Secretaria de Educação, MPGO, instituições religiosas, prefeitura, delegacia e líderes da comunidade, na comarca de Cavalcante, para multiplicar ações e orientações para as famílias, turistas, cidadão e profissionais no que diz respeito à violência sexual. (Texto: Jéssica Fernandes – da Corregedoria Geral da Justiça de Goiás)