O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Leobino Valente Chaves, recebeu nesta quarta-feira (1º) uma comitiva da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Na reunião, os visitantes abordaram a necessidade de entregar material informativo para magistrados que possam vir a julgar casos envolvendo embates acerca do sacrifício de equídeos doentes.

A pasta poderá encaminhar os documentos explicativos diretamente às comarcas e unidades judiciárias ou, ainda, acionar a Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Goiás para fazer esse intermédio, conforme elucidação do presidente durante o encontro.

O grupo da Agrodefesa foi liderado pelos diretores Juan Freire, José Manuel Caixeta e Lucas Pugliesi e por integrantes do departamento jurídico. Segundo os representantes, no Estado, há três cavalos diagnosticados com a doença de mormo, conhecida também como laparão. A moléstia acomete cavalos, asnos e mulas e é transmissível por vias respiratórias a outros animais e pode acometer, até mesmo, humanos.

Como não há vacinas nem tratamento para cura, a solução indicada para evitar a proliferação é o abatimento, o chamado sacrifício sanitário. “Caso o proprietário se recuse a cumprir a norma, pode gerar uma ação judicial”, explica Caixeta, a exemplo das três situações que ensejaram processos. (Texto: Lilian Cury / Foto: Aline Caetano – Centro de Comunicação Social do TJGO)