O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, pronunciou - mandou a júri popular – o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, conhecido como o suposto serial killer, pelo homicídio qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima Taynara Rodrigues da Cruz.

A estudante de 13 anos foi morta com um tiro nas costas, no Bairro Goiá, no dia 15 de junho de 2014. O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) pediu a pronúncia de Tiago Henrique por alegar que, com base nas provas colhidas, estão comprovadas a materialidade e autoria do crime. Já a defesa requereu que seja reconhecida a semi-imputabilidade do réu, com base na conclusão do laudo de insanidade mental.

Jesseir Alcântara (foto ao lado), no entanto, ao analisar as provas contidas nos autos, verificou a presença dos requisitos necessários para a pronúncia. Segundo ele, para que o juiz profira a decisão de pronúncia, é necessário, em primeiro lugar, que esteja convencido da existência do crime e que existam indícios suficientes da autoria ou participação, ou seja, elementos probatórios que indiquem a probabilidade de ter o acusado praticado o crime.

“No presente caso, verifico, por meio das provas coligidas aos autos, a presença dos requisitos necessários para a prolação da decisão intermediária de pronúncia, uma vez que a materialidade se encontra demonstrada e que existem indícios de autoria que recaem sobre o denunciado”, destacou o magistrado.  

O crime
De acordo com a denúncia, a estudante de 13 anos foi assassinada com um tiro nas costas, no dia 15 de junho de 2014, por volta das 20 horas, no Bairro Goiá. Ela conversava com uma amiga na praça, que fica na diante da escola na qual ela estudava, quando o suspeito chegou em sua motocicleta e atirou. Ainda segundo a investigação, o suspeito mandou a outra garota correr para também não ser baleada. Taynara não resistiu aos ferimentos e morreu no local. (Texto: Arianne Lopes – Centro de Comunicação Social do TJGO)